Lojas virtuais brasileiras faturaram cerca de R$ 16 bilhões no 1º semestre.
Segmento de moda e acessórios é campeão de vendas on-line.
Pequenas empresas têm investido no comércio eletrônico e, para se diferenciar da concorrência das grandes redes, apostam em públicos exclusivos. O empresário Carlos Eduardo Manssur investiu R$ 50 mil para abrir um site de produtos de higiene, perfumaria, cosméticos e moda íntima masculina. Em dois anos de funcionamento, a loja virtual conquistou mil clientes. O empresário faturou aproximadamente R$ 120 mil em 2013. Só no primeiro semestre deste ano, a empresa vendeu 80% mais que em igual período do ano passado.
As empresárias Sylvia Sendacz e Cynthia Horowicz também investiram no comércio eletrônico e apostaram num nicho específico: o plus size feminino. Cinquenta marcas, de diferentes regiões do país, abastecem o site toda semana com peças que vão do tamanho 44 ao 60, de estilos variados. Hoje, a loja virtual recebe em média 600 pedidos por mês. Até dezembro, os acessos no site devem render um faturamento de R$ 1,5 milhão.
As lojas virtuais brasileiras faturaram cerca de R$ 16 bilhões só no primeiro semestre de 2014. Atualmente, o segmento de moda e acessórios é o campeão de vendas on-line e representa 18% do mercado brasileiro, segundo a empresa E-bit, especializada em comércio eletrônico no país.